Eyjafjallajokull: A beleza de ATWA

A recente erupção do vulcão Eyjafjallajökull na Islândia representa a força incontrolável e a beleza marcante de ATWA. Um símbolo do poder do nosso planeta, e da relativa insignificância do homem e das suas obras. Trata-se de uma lição para aqueles que vêem e compreendem.

Um pouco sobre o Eyjafjallajökull

Eyjafjallajökull é uma das geleiras de menor dimensão da Islândia. Situa-se ao norte de Skógar e a oeste da geleira de Mýrdalsjökull – essa última, muito maior.

A bacia da geleira cobre um vulcão (de 1666 m de altura) cuja atividade eruptiva começou a ser mais frequente a partir da última idade do gelo. Houve três grandes erupções precedentes em tempos históricos: em 920, 1612 e 1821-1823 A penúltima erupção (1821-23) provocou um jökulhlaup (literalmente, uma “corrida glacial”) fatal. A cratera do vulcão tem um diâmetro de 3 a 4 km. A geleira estende-se por cerca de 107 km².

O limite sul da montanha fez, no passado, parte da costa atlântica. Com a regressão marítima, formaram-se penhascos inclinados que originam hoje em dia um conjunto impressionante de quedas de água, sendo a mais conhecida a de Skógafoss. Quando há ventos fortes, a água das cascatas menores é levada pela montanha acima pelo ar, um fenômeno interessante.

O vulcão entrou em erupção novamente em 21 de março de 2010, e ampliou sua atividade notavelmente no dia 14 de abril. Foi esse evento que colocou Eyjafjallajökull sob os holofotes recentemente, mas de uma maneira curiosamente insensível.

A beleza de ATWA ofuscada pela ignorância

É triste ler nos jornais e assistir na televisão que a referência mais comum à recente erupção do Eyjafjallajökull lida com os “transtornos” causados ao homem – especialmente com relação ao espaço aéreo e, ironicamente, às pessoas com problemas respiratórios na Europa. Esse último, irônico porque a indústria, criação do homem, é responsável por boa parte desses problemas.

Até mesmo as imagens mais lindas e impressionantes parecem servir apenas ao propósito de validar o tamanho do “problema”. O acontecimento não é apreciado, e a força da natureza é pouco discutida. Isso marca muito. É um modo de pensar e agir que corresponde aos danos que estão sendo causados a tudo o que é vivo todos os dias, a todo o momento. É uma ignorância que ameaça os seres humanos.

Dinheiro nenhum vai salvar-nos da confusão – Helter Skelter – que está sendo arquitetada por nós mesmos. Enquanto ATWA exibe seus alertas, cada vez mais freqüentes, os homens parecem continuar a agir como zumbis, pedaços de carne sem vida e sem inteligência, a caminho do apocalipse. Os alertas são claros, e precisam ser ouvidos. A harmonia do todo da vida é a vontade de Deus, o único caminho para a sobrevivência.

Abaixo, imagens da força incontrolável e beleza marcante de ATWA:

© 2010 ATWA Brasil

~ por ATWA Brasil em 20/04/2010.

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