Ataque por ATWA em São Paulo

•28/06/2010 • Deixe um Comentário

Na madrugada da última quinta-feira (dia 17), às 1:20 horas, um ataque por ATWA em São Paulo colocou a luta pela ordem e harmonia nas capas das revistas e jornais do Brasil.

A ação foi direcionada contra uma concessionária dos veículos de luxo Land Rover na Marginal do Pinheiros, ao lado da ponte Eusébio Matoso, zona oeste da capital.

O alvo foi escolhido pelo fato da Land Rover ser uma das marcas líderes na construção, venda e incentivo à compra e utilização de SUVs – automóveis altamente poluentes e danosos ao meio-ambiente.

Oito carros foram destruídos, causando aproximadamente 1,6 milhões de reais em prejuízos. A efetivação do ato se deu através de coquetéis molotov lançados em direção aos carros, uma maneira simples, barata e eficiente de destruição. O gasto com o material foi de 10 reais, aproximadamente.

Agradecemos aos irmãos e irmãs de ATWA pelo coração aberto, mente livre e determinação infalível.

Temos de voltar para os cavalos, devemos deixar os automóveis para trás. Temos de voltar para a terra, voltar para pequenas fazendas e nos livrar da agricultura industrial. Temos que voltar a fazer parte do que nós realmente somos.

O sábio mártir Charles Manson diz: “Voltem para os cavalos!”

Se a guerra continuar a ser travada contra a Terra, ela irá rebater toda a violação transgredida contra o seu corpo – os horrores da guerra do homem contra o homem serão pouco se comparados à guerra de Deus contra o homem, e não existe nenhuma forma de vida na Terra preparada para essa batalha. A Terra está em total desordem e deve ser limpa.

O sábio mártir Charles Manson diz: “Realização é o primeiro passo. Harmonia é a chave para a sua eternidade.”

Entre os vastos oceanos de cegos e egoístas, existem alguns com olhos bem abertos.

Abaixo, algumas imagens dos resultados da missão:

E aqui, alguns artigos da mídia corporativa relatando a missão:

Eco-terroristas que agem nos EUA podem ter atuado em São Paulo

Eco-terroristas assumem ataque à Land Rover

Carros de luxo podem ter sido incendiados por extremistas

Incêndio na Land Rover causa prejuízo de R$ 1,5 mi em SP

Loja da Land Rover incendiada em SP: Oito carros são destruídos

Polícia investiga eco-terroristas por ataque à Land Rover

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ATWA Brasil: “Uma América”

•25/06/2010 • Deixe um Comentário

Abaixo, mais uma produção oficial da ATWA Brasil: “Uma América”.

Uma conversa por telefone com Charles Manson, gravada no dia 28 de maio de 2010. Ele fala muito sobre o Brasil e a essência do povo brasileiro e dos nossos ancestrais. Por fim, Manson passa o comando sobre o que deve ser feito para resgatar ATWA na América do Sul.

O vídeo conta com imagens ilustrativas, o áudio original da conversa, e legendas em português.

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Oceanos engasgados em CO2

•23/06/2010 • Deixe um Comentário

Os oceanos do mundo estão engasgando com o aumento da presença de gases de efeito estufa liberados por ações humanas, destruindo os ecossistemas marinhos e quebrando as cadeias alimentares – são mudanças irreversíveis que não ocorreram por vários milhões de anos, aponta um novo estudo. A mudança pode ter conseqüências desastrosas para centenas de milhões de pessoas e outros seres vivos ao redor do mundo que dependem dos oceanos para a sua sobrevivência, e pode significar a destruição do coração e dos pulmões da Terra.

“É como se a Terra fumasse dois maços de cigarros por dia”, explica o cientista australiano Ove Hoegh-Guldberg, autor do novo estudo. A conclusão é baseada em 10 anos de investigação marinha, e descobriu que as alterações climáticas têm causado declínios importantes nos ecossistemas marinhos.

Os oceanos estão em um processo de aquecimento e acidificação, a circulação da água está sendo alterada e zonas mortas nas profundezas dos oceanos estão em expansão, diz o relatório. Há também uma queda nos ecossistemas dos oceanos, como as florestas de laminarias (algas) e recifes de corais, e as cadeias alimentares marinhas estão sendo destruídas, com peixes cada vez menores e maior freqüência de doenças e pragas entre os organismos marinhos. “Se continuarmos por essa via, chegaremos a condições nunca antes vistas pelo homem”, disse Hoegh-Guldberg. Ironicamente, são as ações humanas que estão pintando essa realidade.

Os oceanos são o coração e os pulmões da Terra, produzindo metade do oxigênio do mundo e absorvendo 30 por cento do dióxido de carbono liberado pelo homem. “Estamos entrando em um período em que os serviços dos oceanos sobre o qual muito depende a humanidade estão passando por grandes mudanças e, em alguns casos, começando a falhar”, disse Hoegh-Guldberg. “Muito claramente, a Terra não pode ficar sem o mar. Esta é mais uma prova de que estamos a caminho para o próximo grande evento de extinção”, explicou o cientista.

Mais de 3,5 bilhões de pessoas dependem dos oceanos para a sua principal fonte de alimento, e em 20 anos esse número pode dobrar, os autores do relatório dizem. O clima do planeta manteve-se estável durante milhares de anos, mas a mudança do clima nos últimos 150 anos está forçando organismos a mudarem rapidamente – mudanças que no ritmo natural da evolução levariam muito tempo.

Mas pensar nesse assassinato dos oceanos com um foco sobre as implicações para a humanidade é um grande erro – afinal, os seres humanos são a raiz do problema. Os alertas dos cientistas são importantes para elucidar o caminho que estamos traçando, mas interpretá-los sob uma ótica antropocêntrica é uma falha que faz pouco para que a solução para os problemas seja encontrada. A vida está morrendo agora, e não daqui a 10 ou 20 anos. Os oceanos estão lutando para sobreviver, e esse assassinato parte das mãos dos homens.

ATWA era ATWA antes de o homem aparecer, e continuará a ser ATWA depois que o apocalipse da Terra se complete. Serve então aos poucos homens que desejam sobreviver lutar pelo todo da vida – toda a água é uma única água, todas as vidas são uma vida só. Esse é o pensamento do agora, e a única saída para escapar do Helter Skelter que está presente por todos os lados.

Para ler outro artigo sobre o assassinato dos oceanos, clique aqui.

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21 de junho: O dia dos Solstícios

•21/06/2010 • 2 comentários

O Sol atingiu hoje, às 8h28, o ponto mais ao norte de sua trajetória no céu.

O dia de hoje (21 de junho) marca o Solstício de Inverno para nós no hemisfério sul. Trata-se de um fenômeno astronômico usado para marcar o inicio do inverno.

O Solstício de Inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do equador, ou seja, o afastamento máximo do astro em relação a nós. Marca também o dia mais curto do ano no hemisfério sul – isso é, com menos horas de luz natural por aqui. Em São Paulo, o Sol nasceu às 6h47 e vai e pôr às 17h28.

A partir de agora, o Sol começa a voltar em nossa direção, até atingir sua altura mais meridional em dezembro, quando teremos o Solstício de Verão.

A data era de grande importância para diversas culturas antigas, que de um modo geral a associavam simbolicamente às aspectos como o nascimento ou renascimento. Muitas festas tradicionais surgidas na Europa (e disseminadas pelo restante do mundo com a expansão da civilização ocidental) estão ligadas ao ciclo do analema, como a Páscoa, o Natal e diversas celebrações pagãs.

Para quem mora acima do equador, isso tudo se inverte. Com o Sol alto no céu hoje, os povos do hemisfério norte comemoram o Solstício de Verão.

Os Solstícios de 2010

Milhares de neopagãos dançaram e saltaram em alegria nesta segunda-feira quando o Sol se elevou sobre o círculo de pedras de Stonehenge, na Inglaterra, marcando o Solstício de Verão do hemisfério norte. Na Bolívia, índios aimará celebraram seu ano novo, que coincide com o Solstício de Inverno do hemisfério sul.

Cerca de 20 mil pessoas lotaram o local pré-histórico em Salisbury, no sul da Inglaterra, para ver o alvorecer às 4h52, hora local, após uma tradicional festa que já havia durado a noite inteira. O evento costuma atrair milhares de participantes com estilos de vida alternativos, que aguardam a aurora na Pedra do Calcanhar, um pilar localizado do lado de fora do círculo. Enquanto o Sol de erguia, uma mulher escalou uma das pedras do círculo e tocou uma corneta de chifre, dando as boas-vindas ao dia mais longo do ano para o hemisfério norte. Tambores, pandeiros e gritos reverberavam ao fundo.

Na Bolívia, milhares de devotos celebraram o Solstício de Inverno, também conhecido pelos índios aimará como Willka Kuti, ou Retorno do Sol. Próximo ao lago Titicaca, Tiwanaku é um dos pontos magnéticos que atraem peregrinos de todos os cantos do mundo. “Os habitantes do norte festejam o nascimento de Jesus e o ano-novo do calendário gregoriano”, diz Dom Lucas, presidente do Conselho de Amautas (sábios) de Tiwanaku. “O início do ano sempre coincide com o começo do inverno, quando a terra está descansando, preparando- se para um novo ciclo. Por isso, aqui no sul, celebramos o Willka Kuti no final de junho”. Os incas de Cuzco também marcavam essa data com a Festa do Sol, o Inti Raymi. O festival Inti Raymi moderno recomeçou em 1944 e vinculou a efeméride natural com o dia de São João, em 24 de junho.

Feliz Solstício!

Abaixo, imagens do Solstício de Inverno do hemisfério sul e do Solstício de Verão do hemisfério norte nesse ano de 2010:

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José Saramago e o direito dos animais

•20/06/2010 • Deixe um Comentário

O texto abaixo, contra a exploração animal em circos e zoológicos, foi escrito em 2009 por José Saramago, o autor português que faleceu essa semana:

“Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espetáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos. Mais deprimentes do que esses parques, só os espetáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis. Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.

Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?

P.S.: Deixo aqui uma fotografia. Tal como em Barcelona há grupos – obrigado – que têm pena de Susi, na Austrália também um ser humano se compadeceu de um marsupial vitimado pelos últimos incêndios. A fotografia não pode ser mais emocionante.

-José Saramago”

Para ler o artigo original, clique aqui.

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Baleias ilustram a perfeição de ATWA

•16/06/2010 • Deixe um Comentário

O caso da caça de baleias ilustra perfeitamente a unicidade de ATWA – a união e interdependência de todas as formas de vida em nosso planeta. O crime contra a sobrevivência desses animais esboça a ignorância dos homens, das mentes do dinheiro. Enquanto essas vidas são roubadas, transformadas em lucro para uns poucos, o caçador parece cego quanto à realidade de que o golpe é também contra a vida dele mesmo: no sistema da unicidade da vida, aquela vida é a sua vida. O carma natural retornará.

As nações pró-caça perpetuaram mitos para justificar a matança. Esses mitos são disseminados pela mídia de alguns dos países pró-caça, como a Noruega, o Japão e a Islândia, e financiados por outros atores comerciais envolvidos no processo da caça.

Entre os principais mitos, está o de que as baleias comem muito peixe, reduzindo os estoques pesqueiros, deixando menos para os seres humanos. Trata-se de um argumento egoísta, típico da ética antropocêntrica do homem moderno, que posiciona o homem como administrador legítimo dos assuntos do planeta. Não passa de falta de inteligência e conhecimento sobre ATWA, o sistema de suporte de vida do planeta Terra. Os mares vêm convivendo com os peixes e as baleias há milênios – até que os humanos chegaram. O maior impacto nesse relacionamento se deu com o desenvolvimento da tecnologia a vapor, que possibilitou “arrastões” para pilhar os oceanos. Obviamente, o homem é a espécie invasora.

Outro mito comum é a ironia de que “a caça é feita de forma humanitária”. Logicamente, é humanitária mesmo, considerando que se trata de assassinatos para abastecer os desejos e confortos dos humanos. Mas não é esse o argumento dos criminosos. Com “forma humanitária”, os assassinos querem dizer que os animais não sofrem com a perda das suas vidas. Os caçadores dizem que eles usam arpões com explosivos para matar os animais “rapidamente”. Ironicamente, esse argumento não considera a vontade da baleia de sobreviver. Mesmo assim, os pontos do argumento não passam de mitos: a Comissão Internacional da Baleia estima que a morte leva, em média, 14 minutos – se o arpão for atirado com eficácia. Se não, pode ultrapassar uma hora. As baleias que não morrem imediatamente são supostamente alvejadas com rifles, mas é comum também que elas sejam arrastadas até se afogarem.

Esse último mito foi desmascarado absolutamente com imagens divulgadas recentemente pela Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, na sigla em inglês). O vídeo mostra um baleeiro norueguês usando arpões explosivos para matar as baleias em 23 de maio desse ano. A tripulação passa 22 minutos tentando se certificar de que a baleia está morta. O mamífero sofre por cerca de duas horas e depois é atingido por um outro arpão lançado pelo navio norueguês, quando finalmente morre. Se for isso que os criminosos querem chamar de “forma humanitária”, então que fique evidente que se trata de tortura e assassinato – nada além disso.

Sobre esses crimes, está marcada para o dia 21 de junho uma reunião da Comissão Internacional da Baleia, em Agadir, no Marrocos, em que os 88 países membros vão votar uma proposta da comissão de permitir a caça controlada do animal. Ironicamente, o Japão estaria comprando votos de pequenas nações para ganhar apoio pró-caça. Países como São Cristóvão e Nevis, Grenada, Ilhas Marshall, Kiribati, Guiné e Costa do Marfim se mostraram interessados em negociar seus votos na comissão. Eles estariam recebendo ajuda financeira do Japão em troca de seus votos favoráveis à caça. Alguns países alegaram que o Japão também ofereceu dinheiro para gastarem nas despesas da reunião da comissão e até mesmo garotas de programa para ministros e diplomatas.

Dessa forma, se faz a lei pelas mãos dos homens: mais um exemplo de como atuam as mentes do dinheiro em conflito com ATWA. Se a comissão aprovar a caça das baleias, será interessante saber se, no futuro, será lembrado que o genocídio contra esses animais foi aprovado em troca de dinheiro e prostitutas japonesas.

O ciclo e a perfeição de ATWA estão claros para todos que vêem. Um sistema perfeito e harmônico, em equilíbrio com tudo o que vive nesse planeta. Nem todos os homens são iguais, mas o coletivo denuncia a espécie: um câncer que se multiplica sem controle nas células do corpo da Terra, destruindo esse equilíbrio a cada dia.

Um exemplo dessa perfeição dos sistemas vivos é encontrado na recente pesquisa da Universidade Flinders, na Austrália, sobre como as fezes de baleias ajudam a absorver o dióxido de carbono do ar – exatamente o que os homens estão se provando incapazes de fazer com as próprias mãos, tecnologia e bom senso. A beleza é impressionante: as baleias do Oceano Antártico liberam cerca de 50 toneladas de ferro em suas fezes por ano, o que estimula o crescimento de plantas marinhas (fitoplâncton) que absorvem gás carbônico durante a fotossíntese. O processo resulta na absorção de cerca de 400 mil toneladas de carbono, mais do que o dobro do que as baleias liberam na respiração, segundo o estudo dos australianos. Eis aqui um exemplo de um ser vivo responsável, capaz de sobreviver em aliança com o planeta.

O fitoplâncton é a base da cadeia alimentar marinha nessa parte do mundo, e o crescimento dessas pequenas plantas é limitado à quantidade de nutrientes disponível, incluindo o ferro. As baleias se alimentam basicamente de lulas no fundo do oceano e defecam nas águas mais próximas da superfície onde o fitoplâncton pode crescer, tendo acesso à luz. O fitoplâncton é consumido por animais marinhos minúsculos – como o zooplâncton – que, por sua vez, são consumidos por criaturas maiores que fazem parte do cardápio das baleias. Um ciclo fechado, perfeito. A interferência do homem resulta em roubar uma peça desse quebra-cabeça em equilíbrio. Os efeitos disso não são limitados à cadeia alimentar marinha.

Esse caso das baleias serve como testemunha da perfeição de ATWA e da guerra declarada pelo homem contra o sistema de suporte de vida do planeta. Mitos são disseminados por aqueles que lucram com o crime; os criminosos compram a lei dos fracos e ignorantes com moedas e prostitutas; o desequilíbrio do que é perfeito é incentivado; e para terminar, o ciclo é fechado: os erros voltarão contra os homens, pois a vontade de Deus é uma e será respeitada. O erro é não compreender que contra ATWA não existe vitória – ou você está lutando pela vida, ou está lutando pela morte.

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A ameaça contra ATWA continua no Brasil

•14/06/2010 • Deixe um Comentário

As ameaças contra ATWA continuam com o projeto do novo Código Florestal Brasileiro, a fim de fragilizar esse dispositivo legal para expandir o desmatamento em nome de avanços no agronegócio. O relator do projeto é o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que em sua apresentação no dia 8 de junho afirmou que o projeto é “dedicado aos agricultores do Brasil” e que o boi é “o animal favorito do brasileiro” – uma ironia com relação ao alto consumo de carne bovina no país.

Mais de 70 deputados da Bancada Ruralista, representando os interesses do agronegócio, estão unidos a Aldo Rebelo para enfraquecer o Código Florestal Brasileiro. O novo texto retira a reserva legal de 20% de florestas em propriedades particulares, e retira a função social da terra, o que transfere para o estado a conta de qualquer prejuízo ambiental. Na leitura de seu relatório hoje, Aldo Rebelo agradeceu a três conhecidos ruralistas no Congresso: Moacir Micheletto, Homero Pereira e Anselmo de Jesus. Se eles conseguirem aprovar o novo código, milhões de hectares deixarão de ser protegidos por lei – essas terras são suas, a sua vida!

O brasileiro deve ver suas florestas e outros biomas como seu maior tesouro. As mentes do dinheiro vêem na conservação um obstáculo para o lucro. Os demais precisam ver além disso, e compreender que no todo da vida bate o seu próprio coração.

O sábio mártir Charles Manson diz: “O ar que você respira é mais importante do que o dinheiro que você gasta, porque você pode gastar esse dinheiro e acabar sem ar algum”.

Em outras palavras, o brasileiro não pode ficar de braços cruzados enquanto os inimigos da vida lutam para derrubar o Código Florestal Brasileiro. Os lucros deles não salvarão você.
Trata-se de um crime contra o todo da vida, que inclui todos nós. Se o novo código for aprovado, é necessário que todos os brasileiros sintam essa facada. Ela matará lentamente, com muita dor. Portanto, o momento de agir é esse, é agora, enquanto ainda estamos fortes.

O sábio mártir Charles Manson diz: “Você não pode cortar três milhões de árvores todas as manhãs e esperar que o sistema de suporte de vida da nave Terra se sustente. Sem essas árvores, nós estamos todos perdidos”.

E é essa lógica tão simples que muitos pecam em não compreender. As florestas são o lar de muitos indivíduos não-humanos que dependem delas para sobreviver. As florestas são sua casa, sua fonte de sustento e sua referência de vida. Sem elas, eles morrem. A ética antropocêntrica que inibe o homem de ver a si próprio nessas vidas não-humanas é a arma que permite criminosos como Aldo Rebelo e seus comparsas sugerirem a matança indiscriminada de outras vidas em nome do “avanço do agronegócio”.

Os seres humanos verdadeiramente vivos devem apoiar o movimento de proteção das florestas como uma forma de proteger os interesses dos não-humanos livres que se vêem acuados em espaços cada vez menores e em populações cada vez mais ameaçadas. Sua situação é muito parecida com a de populações indígenas, que sempre viveram nas florestas e nunca as destruíram. Pelo contrário, as preservaram e as adoraram, até que as mentes do dinheiro declararam a sua guerra.

A ameaça contra ATWA continua no Brasil. Homens de paletó e mentes do dinheiro, os inimigos inseparáveis unidos, contra você e tudo que ama a vida nesse planeta. Todas as vidas são uma única vida. Ao aprovar o novo Código Florestal Brasileiro, está oficialmente aberta uma “temporada de desmatamento” nas cinco regiões do Brasil. É a sua própria vida em jogo que está sendo discutida – o seu direito de respirar e viver.

Para ler mais sobre o caso do Código Florestal Brasileiro, clique aqui.

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Álbum “The Inner Sanctum” disponível

•11/06/2010 • 2 comentários

O novo álbum de Charles Manson, “The Inner Sanctum”, está disponível. As primeiras cópias estão sendo enviadas, e os pedidos podem ser feitos de qualquer país.

“The Inner Sanctum” está disponível em uma versão limitada de 1000 cópias. A única versão disponível é em disco vinil de 7 polegadas. São 14 minutos de gravação, três novas músicas, sem cortes.

Abaixo, um vídeo promocional feito pela ATWA Brasil:

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Novo crime contra ATWA no Brasil

•09/06/2010 • 5 comentários

O novo crime contra ATWA no Brasil é o projeto de revisão do Código Florestal Brasileiro.

Uma revisão do código seria desejável, desde que ele se torne mais eficiente para cumprir seu objetivo maior: conservar a integridade dos ecossistemas nativos brasileiros. A revisão deve ser baseada em todo o conhecimento científico relevante e em análises isentas. Não é essa, porém, a base das mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

O principal argumento proposto para alterar o Código Florestal Brasileiro é que, em sua forma atual, ele bloqueia a expansão do agronegócio e coloca na ilegalidade boa parte dos produtores rurais. O que não é verdade. O relatório busca resolver uma suposta escassez de terras agricultáveis no Brasil, flexibilizando as restrições atuais, mas a um custo altíssimo: causa a ampla legalização do corte de florestas, cerrados e outras vegetações brasileiras, o que provocará a maciça extinção de espécies e um aumento nas emissões de carbono do País. Isso contraria as posições e compromissos ambientais do governo brasileiro quanto à conservação de biodiversidade e redução de emissões.

Em vez de representar um instrumento avançado de integração e conciliação, a proposta do novo Código Florestal Brasileiro, caso aprovada e posta em prática, representará o pior retrocesso ambiental dos último 45 anos da história do País.

Como citado anteriormente, o relatório com mudanças no Código Florestal foi apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), amigo da Bancada Ruralista, cujo único propósito é remover obstáculos para o agronegócio. Ironicamente, o projeto foi elaborado com a participação de uma consultora jurídica do agronegócio. A advogada Samanta Piñeda recebeu R$ 10 mil pela “consultoria”, pagos com dinheiro da verba indenizatória de Rebelo e do presidente da comissão especial, Moacir Micheletto (PMDB-PR).

O Código Florestal opõe ambientalistas a proprietários rurais em uma disputa que se arrasta por anos. Com mais de 45 anos de idade, o código reserva uma parcela entre 20% e 80% das propriedades como área de proteção ambiental e é descumprido por 90% dos produtores rurais, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Samanta Piñeda é consultora jurídica da frente parlamentar da agropecuária. Os pagamentos a ela aparecem na prestação de contas da verba indenizatória a que os deputados têm direito para o funcionamento de seus gabinetes. Os pagamentos foram feitos em março, em parcelas iguais de R$ 5 mil, lançadas por Rebelo e Micheletto. Nos registros disponíveis na internet não constam pagamentos a outros consultores nas áreas ambiental ou jurídica.

É importante acompanhar esse caso nos próximos dias, uma vez que ele pode representar o pior retrocesso ambiental dos último 45 anos da história do Brasil. Guardem os nomes e os partidos políticos citados nesse artigo. As mentes do dinheiro estão trabalhando, e como sempre, os fatos são simples de se compreender. Falta um pouco mais de luta por ATWA!

Para ler mais sobre o caso do Código Florestal Brasileiro, clique aqui.

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Tribunal de ATWA para Bhopal

•08/06/2010 • 3 comentários

Sete quadros da subsidiária indiana da Union Carbide, empresa norte-americana de químicos, foram condenados a uma pena de prisão de dois anos e ao pagamento de 2100 dólares por “morte por negligência” há 25 anos. A sentença atribui à empresa a autoria moral do crime, mas não refere o principal acusado, um dirigente norte-americano da empresa fugido à justiça. As famílias estão indignadas e anunciaram intenção de recorrer.

A sentença condena sete antigos dirigentes indianos da fábrica de pesticidas de Bhopal, onde, às 0h05 de 3 de dezembro de 1984, cerca de 40 toneladas de gás começaram a contaminar as zonas habitacionais circundantes.

Estas foram as primeiras condenações. Em 1987, eram 12 os acusados de homicídio, entre os quais oito dirigentes da empresa. Em 1996, a acusação foi alterada para morte por negligência. A moldura penal para este crime configura, no máximo, a dois anos de prisão.

Entre os condenados encontram-se o antigo presidente e proprietário da unidade de Bhopal, atualmente com 85 anos e detentor de uma empresa fabricante de automóveis. Os ex-quadros da Union Carbide Indiana, com uma média de idades de 70 anos, foram libertados sob fiança após a leitura da sentença. Um oitavo acusado faleceu no decorrer do processo.

Desconhece-se se a sentença abrange o norte-americano Warren Anderson, ex-presidente da Union Carbide e das duas subsidiárias, que está fugido à justiça indiana e que não compareceu em tribunal no âmbito deste processo que começou há 23 anos. O tribunal de Bhopal emitiu, em julho, um mandado de extradição, mas Anderson, que vive em Nova Iorque, nunca compareceu. Os procedimentos relativos à extradição são considerados altamente burocráticos e podem demorar anos a produzir efeitos.

Pelo menos 15 mil homens, mulheres e crianças morreram asfixiados devido a uma combinação de gases tóxicos libertados pela fábrica Union Carbide. O governo indiano refere que tenham sido afetadas cerca de 600 mil pessoas.

Especialistas dizem que pelo menos 20 mil habitantes na zona bebem ainda hoje água contaminada pelos resíduos químicos que foram absorvidos pelos solos. As associações de vítimas dizem que nasceram milhares de crianças com danos cerebrais e membros afetados devido à exposição dos pais ao gás ou a água contaminada.

Não existe justiça através das mentes do dinheiro. No comunicado oficial da ATWA Brasil enviado aos líderes mundiais presentes na Conferência de Copenhague (COP-15) de 2009, foi sugerido o Tribunal Mundial de ATWA, um órgão internacional oficial autorizado a propor leis e impor a ordem e a justiça com relação a tudo o que é vivo. Acima do dinheiro, acima da diplomacia das mãos amarradas. Com relação à vida, não existe diálogo.

O caso de Bhopal é exemplo da incapacidade humana de impor a justiça e a honra em casos de ataque ao meio ambiente e ao todo da vida nesse planeta. Há 25 anos, 15 mil homens, mulheres e crianças morreram asfixiados por um crime humano contra a vida. O ar, a água, as árvores e os animais que também foram atacados nunca foram considerados, mas os efeitos disso ainda são sentidos hoje pelo povo local, e continuarão pelas décadas seguintes.

Enfim, são exemplos como esse que ilustram que vivemos em um momento adequado para considerar a possibilidade do Tribunal Mundial de ATWA. É para o bem comum, é para toda a vida, e está em conformidade com o que o homem foi capaz de entender e presenciar nos anos recentes. Não haverá paz sem justiça, e não haverá justiça sem ATWA.

Uma única vida. Um único mundo. Uma Ordem Mundial. ATWA.

Para ler mais sobre o desastre de Bhopal, clique aqui.

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Eugenia em síntese (Parte 5)

•07/06/2010 • Deixe um Comentário

Continuamos com as cinco questões para dissecar a questão da inteligência na hereditariedade. Nessa quinta parte da série, lidaremos com a questão número quatro:

4. No momento, estamos a evoluir para se tornar menos inteligentes a cada nova geração.

Por centenas de anos, até o início dos anos 1800, na Inglaterra e nos Estados Unidos havia a fertilidade natural, ou seja, nenhum esforço para limitar o número de nascimentos. Os casais tendiam a ter muitos filhos, mas nem todos podiam se casar. Homens que não ganhavam o suficiente para sustentar a família permaneciam solteiros e sem filhos, e o resultado líquido disso era uma relação positiva entre a baixa fertilidade e a inteligência. Em seguida, vários livros foram publicados sobre a contracepção que, naturalmente, afetaram desproporcionalmente aqueles que sabiam ler. Preservativos e diafragmas se tornaram disponíveis, e a taxa de natalidade das classes média e alta diminuiu. Em meados do século, tinha se tornado evidente que as pessoas educadas tinham menos filhos do que as iletradas.

Isso causou grande alarme, e uma série de estudos foram realizados nas primeiras décadas do século 20 nos Estados Unidos para compreender a situação. O QI das crianças em escolas correlacionava-se negativamente com o número de seus irmãos, o que pareceu confirmar os temores de fertilidade disgênica, mas essa conclusão foi questionada porque não havia maneira de saber precisamente o QI dos filhos. Posteriormente, alguns estudos relacionando o QI de adultos e seus números de filhos relataram correlações negativas, mas outros estudos semelhantes não encontraram nenhuma correlação. No entanto, as amostras utilizadas em todos esses estudos não foram representativas da população dos Estados Unidos como um todo – eram restritas, quer em termos de raça ou área geográfica. Assim, na segunda metade do século 20 não havia ainda qualquer resposta definitiva para a questão da fertilidade disgênica.

Em 1984, Frank Bean e Marian Van Court tiveram a sorte de descobrir um excelente conjunto de dados, o General Social Survey (GSS), para testar a hipótese. Ela incluía um pequeno teste de vocabulário elaborado por Thorndike para fornecer uma classificação aproximada da capacidade mental que era ideal para o estudo. O GSS entrevistou uma amostra grande, representativa da população dos Estados Unidos, cuja reprodução nos anos entre 1912 e 1982 caiu, gerando dados que forneceram a oportunidade única de uma visão global da relação entre a fertilidade e o QI para a maior parte do século 20. Em todos os 15 grupos de pessoas estudadas, as correlações entre os resultados do teste e o número de filhos foram negativas, e 12 dos 15 foram estatisticamente significativos (Van Court e Bean, 1985).

Mais recentemente, Richard Lynn e Marian Van Court fizeram um novo estudo de follow-up que incluiu novos dados coletados em 1990 pelo GSS, e conseguiram resultados muito semelhantes. Os cientistas calcularam que 0,9 pontos de QI foram sendo perdidos por geração (Lynn e Van Court, 2003). Para descobrir o quanto foi perdido de QI durante o século 20, podemos simplesmente multiplicar 0,9 por 4 gerações, ou seja, 3,6 pontos de QI. Não existem dados precisos para a última parte do século 19, mas não há qualquer indicação de que o período entre 1875 e 1900 tenha sido seriamente disgênico.

Assim sendo, como uma áspera (mas conservadora) estimativa de perda total em um período de 125 anos, podemos multiplicar 0,9 por 5 gerações, ou seja, 4,4 pontos de QI perdidos a partir de 1875 até o presente momento. Uma perda dessa magnitude iria aproximadamente dividir pela metade aqueles com QI superior a 130, o dobrar aqueles com QI abaixo de 70 pontos.

No livro Dysgenics: Genetic Deterioration in Modern Populations, Richard Lynn (1996) observou que a fertilidade disgênica é a regra, e não a exceção, ao redor do mundo. Não houve muitos estudos feitos na Europa, mas o caso parece ser semelhante aos Estados Unidos em termos da gravidade da tendência disgênica. O único lugar onde a fertilidade disgênica não foi encontrada é a África subsaariana, onde o controle da natalidade não é usado.

Como o leitor pode ter começado a suspeitar, a razão principal para a fertilidade disgênica é que as mulheres inteligentes usam o controle da natalidade com mais sucesso do que as mulheres pouco inteligentes. Esse parece ser o caso, independentemente de qual método é usado. Mulheres de alto, médio e baixo QI todas querem, em média, o mesmo número de filhos, mas as mulheres de baixo QI têm gravidezes muito mais acidentais e, portanto, produzem mais filhos.

Na próxima parte da série, entraremos em maior detalhe na questão número cinco: a menos que esta tendência pare, a nossa civilização seguirá invariavelmente para o declínio.

Para ler a parte quatro da série “Eugenia em síntese”, clique aqui

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Charles Manson fala sobre o Brasil (28/05/2010)

•28/05/2010 • Deixe um Comentário

Abaixo, algumas citações de Charles Manson de uma conversa telefônica de hoje (sexta-feira, 28 de maio de 2010). Ele fala sobre o Brasil, sobre os ancestrais da nossa nação, e traça um paralelo que converge a existência do brasileiro com a vida do próprio Manson.

“Eu queria falar em espanhol com você, você entende espanhol também? Eu não sei nada de português. Eu cheguei perto de aprender espanhol muitas vezes, mas sempre que eu estava pegando o jeito eu acabava sendo deportado.”

“Eu amo as coisas do Brasil. As suas músicas, as suas danças, as suas florestas, os seus animais, o seu povo, a sua energia. São coisas que vêm do coração, e o que vem do coração são as coisas que vêm de Deus. Afinal, eu sou Deus, e você é Deus, não é?”

“Existe apenas uma única América. Nós temos os nossos problemas com os espanhóis, mas é apenas uma América. Um continente, um pedaço de terra. Nós precisamos de uma única América, soldado. Precisamos de uma única América, você entende? Tudo de volta para um. As pessoas têm que compreender que tudo é um. Uma América. Eu preciso de uma América para sobreviver, uma América para respirar. George Washington fundou os Estados Unidos de ATWA.”

“Quando eu era um menino de rua, havia uns gângsteres portugueses que cuidavam de mim. Você sabe, eles me ajudavam com algumas coisas. Eles nunca voltaram para trás com as suas palavras. A palavra deles era sempre boa. Os seus ancestrais, de volta aos piratas espanhóis e portugueses, também eram pessoas boas e de honra. Vendo assim, você é meu pai, de certa forma, você entende? Eu tenho Portugal em mim.”

-Charles Manson

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Filho da Mãe Terra: “Você é Deus”

•26/05/2010 • Deixe um Comentário

“Eles trancaram todo mundo para fora do motivo pelo qual eles estão aqui, você entende? A natureza deles. Eles nos trancaram em um ambiente artificial. E eles estão destruindo o ambiente natural. E você sabe quem é o ambiente natural?

É a nossa Mãe Terra. É aquela garota, aquela mulher.

É aquela ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo.

Não tenha dúvidas disso. Bendito é o fruto do teu ventre.

Nós amamos isso. Inteiramente. Bendito seja teu filho, Jesus.

Esse é o seu garoto, ele é Jesus. Ele é Cristo. Ele é o filho de Deus. Você é Deus.

Você é a santa mãe de tudo o que vive. Você consegue imaginar isso?

-Charles Manson”

Agradecimentos ao irmão The Zou pela transcrição dessa carta. O texto original pode ser encontrado aqui, na página pessoal dele.

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Ecologia Profunda em síntese

•24/05/2010 • 2 comentários

Ecologia

Ecologia é o estudo das interações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente. A palavra e o conceito foram iniciados em 1866 pelo biólogo alemão Ernst Haeckel. A origem é a palavra grega “oikos”, que significa “casa”, e “logos”, que significa “estudo”.

A ecologia divide-se em três ramos:

1. Autoecologia: considera os organismos e como estes reagem aos fatores ambientais.
2. Demoecologia: é um ramo da Ecologia, e trata do estudo de cada população em separado. A forma como os organismos crescem, as suas taxas de mortalidade, sobrevivência, etc.
3. Sinecologia: corresponde a um ramo da Ecologia que se dedica ao estudo das comunidades. Trata das relações entre as populações, como por exemplo as relações predador-presa, estudando as várias populações em conjunto.

Ecologia Profunda

Palavras do Prof. José Roberto Goldim

A Ecologia Profunda foi proposta pelo filósofo norueguês Arne Naess em 1973 como uma resposta à visão dominante sobre o uso dos recursos naturais do planeta. Arne Naess se inclui na tradição de pensamento ecológico-filosófico de Henry Thoreau, proposto em Walden, e de Aldo Leopold, na sua Ética da Terra. Denominou esse modo de pensar e agir de Ecologia Profunda por demonstrar claramente a sua distinção frente ao paradigma dominante. No Brasil, nesta mesma época, o Prof. José Lutzemberger já propunha idéias semelhantes e desencadeava o movimento ecológico brasileiro com a criação da AGAPAN (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural).

O quadro abaixo demonstra, pelo menos em parte, as propostas de Arne Naess e as suas diferenças frente a visão de mundo predominante:

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O combate natural à superpopulação

•21/05/2010 • Deixe um Comentário

Textos como esse abaixo são esquecidos pelos seres humanos por questões que têm muito pouco haver com o que as palavras do texto dizem. Através dos preconceitos e julgamentos das pessoas, elas se afastam de fontes de conhecimento de muito valor, que ilustram o pensamento de uma época. Sem aprender com o passado, o futuro trará surpresas que poderiam ser evitadas. Deixe os seus medos de lado, e olhe para o mundo com a mente e o coração abertos.

“A Alemanha tem um acréscimo de população de, aproximadamente, 900 mil almas por ano. A dificuldade de alimentação desse exército de novos cidadãos tem de aumentar de ano para ano e acabar finalmente numa catástrofe, caso não se encontrem meios de, em tempo, dominar os perigos da miséria e da fome.

Havia alguns caminhos para evitar esse tremendo desenlace.

Primeiro, podia-se, a exemplo da França, limitar artificialmente o acréscimo de nascimentos e, com isso, impedir uma superpopulação.

A própria natureza costuma agir no sentido de limitar o aumento de população de determinadas terras ou raças, em épocas de grandes necessidades ou más condições climáticas, bem como de pobreza do solo; e isso com um método tão sábio quão inexorável. Ela não impede a capacidade de procriação em si e sim, porém, a conservação dos rebentos, fazendo com que eles fiquem expostos a tão duras provações que o menos resistente é forçado a voltar ao seio do eterno desconhecido. O que ela deixa sobreviver às intempéries está milhares de vezes experimentado e capaz de continuar a produzir, de maneira que a seleção possa recomeçar. Agindo desse modo brutal contra o indivíduo e chamando-o de novo momentaneamente a si, desde que ele não seja capaz de resistir à tempestade da vida, a natureza mantém a raça e a espécie vigorosas, e as tornam capazes das maiores realizações.

A diminuição do número de pessoas, por esse processo, resulta em um reforço da capacidade do indivíduo e, por conseguinte, em última análise, em um revigoramento da espécie.

As coisas se passam de outra maneira quando é o homem que toma a iniciativa de provocar a limitação de seu número. Aí é preciso considerar não só o fator natural como o humano. O homem sabe mais que essa cruel rainha de toda a sabedoria – a natureza. Ele não limita a conservação do indivíduo, mas a própria reprodução. Isso lhe parece, a ele que sempre tem em vista a si mesmo e nunca à raça, mais humano e mais justificado que o inverso. Infelizmente, porém, as conseqüências são também inversas.

Enquanto a natureza, liberando a procriação, submete, entretanto, a conservação da espécie a uma prova das mais severas, escolhendo dentro de um grande número de indivíduos os que julga melhores e só a estes conserva para a perpetuação da espécie, o homem limita a procriação e se esforça, duramente, para que cada ser, uma vez nascido, se conserve a todo preço. Essa correção da vontade divina lhe parece ser tão sábia quanto humana, e ele alegra-se de, mais uma vez, ter sobrepujado a natureza e até de ter provado a insuficiência da mesma. E o filho de Adão não quer ver nem ouvir falar que, na realidade, o número é de fato limitado, mas à custa do enfraquecimento do indivíduo.

Sendo limitada a procriação e diminuído o número dos nascimentos, sobrevém, em lugar da natural luta pela vida, que só deixa viverem os mais fortes e mais sãos, a natural mania de conservar e “salvar” a todos, mesmo os mais fracos, a todo preço. Assim se deixa a semente para uma descendência que será tanto mais lamentável quanto mais prolongado for esse escárnio contra a natureza e suas determinações.

O resultado final é que tal povo um dia perderá o direito à existência neste mundo, pois o homem pode, durante certo tempo, desafiar as leis eternas da conservação, mas a vingança virá mais cedo ou mais tarde. Uma geração mais forte expulsará os fracos, pois a ânsia pela vida, em sua última forma, sempre romperá todas as correntes ridículas do chamado espírito de humanidade individualista, para, em seu lugar, deixar aparecer uma humanidade natural, que destrói a debilidade para dar lugar à força.

Aquele, pois, que quiser assegurar a existência ao povo alemão limitando a sua multiplicação, rouba lhe com isso o futuro.

Outro caminho seria aquele que hoje em dia freqüentemente ouvimos como aconselhado e louvado: a chamada colonização interna. Essa é uma proposta que muitos fazem, na melhor das intenções, que é, porém, mal compreendida pela maioria e que pode trazer, por isso, os maiores prejuízos imagináveis.

Sem dúvida, a capacidade produtiva de um terreno pode ser elevada até determinado limite. Mas só até esse limite determinado, e não infinitamente mais. Durante um certo tempo, poder-se-á, portanto, compensar, sem perigo de fome, a multiplicação do povo alemão por meio do aumento do rendimento de nosso solo. Entretanto, a isso se opõe o fato de crescerem as necessidades da vida mais do que o número da população. As necessidades humanas com relação ao alimento e ao vestuário crescem de ano para ano e, por exemplo, já hoje em dia, não estão em proporção com as necessidades de nossos antepassados de cem anos atrás. É, pois, errôneo pensar que cada elevação da produção provoque a condição necessária a uma multiplicação da população. Isso se dá até certo ponto, pois ao menos uma parte do aumento da produção do solo é consumida na satisfação das necessidades crescentes da humanidade. Entretanto, mesmo com a máxima moderação de um lado e a máxima diligencia por outro lado, chegará um dia em que um limite será atingido pelo próprio solo. Mesmo com toda a diligência, não será possível aproveitá-lo mais e surgirá, embora protelada por algum tempo, uma nova calamidade. A fome aparecerá de tempos em tempos, quando houver má colheita. Com o aumento da população, isso se dará cada vez mais, de sorte que isso só não aparecerá quando raros anos de riqueza encherem os armazéns de mantimentos. Entretanto, finalmente, aproximar-se-á a época em que não se poderá mais atender à miséria e a fome, então, tornar-se-á a companheira de tal povo. A natureza terá de prestar auxílio de novo e proceder à seleção entre os escolhidos, destinados a viver; ou então é o próprio homem que a si mesmo se auxilia, lançando mão do impedimento artificial de sua reprodução com todas as graves conseqüências para a raça e para a espécie.

Poder-se-á ainda objetar que esse futuro está destinado a toda a humanidade, de uma maneira ou de outra, e que, portanto, nenhum povo conseguirá naturalmente escapar a essa fatalidade.

À primeira vista, sem mais considerações, isso está correto. É necessário, porém, considerar o seguinte:

Numa determinada época, toda a humanidade será certamente forçada a interromper o aumento do gênero humano ou a deixar a natureza decidir, por si própria. Essa situação atingirá a todos os povos, mas atualmente só serão atingidas por essa miséria as raças que não possuam energia suficiente para assegurarem para si o solo necessário. Ninguém contesta que, hoje em dia, ainda há neste mundo solo em extensão formidável e que só espera quem o queira cultivar. Da mesma forma também é certo que esse solo não foi reservado pela natureza para uma determinada nação ou raça, como superfície de reserva para o futuro. Trata-se, sim, de terra e solo destinados ao povo que possua a energia de conquistá-los e a diligência de cultivá-los.

A natureza não conhece limites políticos. Preliminarmente, ela coloca os seres neste globo terrestre e fica apreciando o jogo livre das forças. O mais forte em coragem e em diligência recebe o prêmio da existência, sempre atribuído ao mais resistente.

Quando um povo se limita à colonização interna, enquanto outras raças se agarram a cada vez maiores extensões territoriais, esses serão forçados a restringir as suas necessidades em uma época em que os outros povos ainda se acharão em constante multiplicação. Esse caso dá-se tanto mais cedo quanto menor for o espaço à disposição de um povo. Como, porém, em geral, infelizmente, as melhores nações, ou mais corretamente falando, as únicas raças verdadeiramente culturais, portadoras de todo o progresso humano, muitas vezes se resolvem na sua cegueira pacifista a desistir de nova aquisição de solo, contentando-se com a colonização interna, nações inferiores sabem assegurar-se de enormes territórios. Tudo isso conduz a um resultado final:

As raças culturalmente melhores, mas menos inexoráveis, teriam de limitar a sua multiplicação por força da limitação do solo, ao passo que os povos culturalmente mais baixos, naturalmente mais brutais, ainda estariam, em conseqüência da maior superfície disponível, em condições de se reproduzirem ilimitadamente. Em outras palavras, dia viria em que o mundo passaria a ser dominado por uma humanidade culturalmente inferior, porém mais enérgica.

Assim, para um futuro não muito remoto, só há duas possibilidades: ou o mundo será governado nos moldes de nossas modernas democracias, e então o fiel da balança decidirá a favor das raças numericamente mais fortes, ou o mundo será governado segundo as leis da ordem natural, e vencerão então os povos de vontade brutal e, por conseqüência, não a nação que limita a si mesma.

O que ninguém poderá duvidar é que o mundo será exposto às mais graves lutas pela existência da humanidade. No fim, vence sempre o instinto da conservação. Sob a pressão deste, desaparece o que chamamos de espírito de humanidade como expressão de uma mistura de tolice, covardia e pretensa sabedoria. A humanidade tornou-se grande na luta eterna; na paz eterna, ela perecerá.”

© 2010 ATWA Brasil